Madagascar 2: O filme dos pingüins

Este domingo eu estava a fim de pegar um cinema, cheguei no shopping e o que eu vejo? Will Smith em mais um filme dramático e choroso: Sete Vidas; um filme de vampiros sem sensualidade nem sangue para teenagers: Crepúsculo; Bolt o Supercão, então me sobraram poucas opções, fiquei entre Marley e Eu ou Se Eu Fosse Você 2. Decidi optar por nenhum dos dois, e assistir a Madagascar 2, confesso que a principio fiquei apreensiva porque quem já foi a filmes de animação já sabe o que esperar: um monte de pais deslocados e seus pirralhos. Mas, desta vez a platéia foi piedosamente silenciosa, e eu pude assistir ao filme sem ter que dividir as minhas atenções com os toques de celulares ou as conversinhas abafadas.

O filme começa com o leão Alex e seus amigos a Zebra Marty, a hipopótama Glória e a girafa Melmam se despedindo do grupo de lêmures do filme anterior, e entrando num avião pilotado pelos pingüins faz-tudo mafiosos com destino a Nova York. Como era de se esperar o avião não atinge a rota desejada, e o grupo cai em plena selva africana. A partir daí vemos os malandrinhos de smoking roubarem todas as cenas, para começar roubam os carros dos turistas que passeiam pela reserva onde eles caíram, o que dará um mote para um subenredo dentro do filme, o dos humanos perdidos na selva, é tão divertido ver os pingüins tentando consertar o avião em pedaços com a ajuda dos macacos que até esqueci do que estava acontecendo com os outros personagens.

Alex reencontra seus pais, e passa por um teste para ficar na reserva, o qual ele confunde com um concurso de dança, Marty finalmente se sente à vontade no meio de um milhão de zebras, Glória encontra um hipopótamo para chamar de seu e Melmam descobre que não é hipocondríaco, mas médico!

O filme transcorre e vemos que o paraíso africano não é o que eles pensaram, os personagens têm que lidar com problemas diferentes do primeiro filme, onde o desejo era voltar para a selva de pedra, neste eles aceitarão que o seu lugar é na natureza. Mas, os impagáveis pequeninos não se conformarão com um lugar atrasado, e irão em busca de outras terras, quem sabe um lugar mais tropical desta vez.